
Da onde veio esse logo? #2
Logos. Como nascem? Como evoluem? Eles voam? 01 – IT’S ONLY ROCK AND ROLL Em 2014, a banda Phoenix Rocks me procurou para criar sua marca. O grupo, uma banda cover que toca clássicos do rock em bares e eventos, não tinha muito capital para investir e me pediu que criasse algo a partir de uma ideia simples: a união do rock com a imagem da fênix. Apesar desse briefing simples, eu já tinha tido a oportunidade de vê-los ao vivo e anotar minhas impressões, o que me ajudou a ir para a prancheta munido de um material mais rico e direcionado sobre a energia e as características da banda. 02 – O NASCIMENTO DA FÊNIX Depois de mergulhar na mitologia da fênix e compilar várias imagens dela para referência, parti para o papel e comecei a me familiarizar com as nuances da ave. Após um tempo de transpiração criativa, a ideia de mesclar a fênix com um elemento musical me veio à mente e, depois de algumas tentativas, comecei a perceber que existia um caminho interessante ao misturar a criatura mitológica com o formato da clave de sol. O processo de tentativa/erro/aperfeiçoamento para chegar à forma final mesclou 3 técnicas: desenho à mão, ilustração vetorial e manipulação digital de imagens. […]
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Da onde veio esse logo? #1
Logos. De onde vêm? Onde vivem? Como se reproduzem? 01 – CAINDO NO SAMBA Sempre que tenho um cliente da área artística, a primeira coisa que peço é permissão para assistir a um ensaio ou algum momento de seu processo criativo. São nessas horas de transpiração criativa que posso capturar melhor a essência do projeto e identificar o âmago do produto artístico final. No caso da banda Bola de Meia, ouvi algumas gravações, fui a um ensaio e só então, munido de vários insights importantes, fizemos a reunião de briefing. Resumindo beeeem o processo de busca de conceito, as impressões sensoriais que obtive ao acompanhar a banda sugeriram uma forte presença de um espírito de grupo. O fato da principal linha da banda ser a criação de versões de músicas conhecidas (e não simples covers) alinhado à sua produção autoral apontaram características como jogo de cintura e criatividade. E a análise das letras de sua canções autorais revelaram a forte presença do estereótipo do malandro, o mesmo que aparece em várias canções da MPB da segunda metade do século XX. . . 02 – VOLTANDO À MALANDRAGEM Era a hora, então, de mergulhar nos universos de pesquisa. O primeiro Universo(União/Clube/Grupo) apontava diversos referenciais criativos, mas foi ao cruzá-lo com a letra da principal […]
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Design tipo o quê?
Olá! Você já se deu conta alguma vez que escrever é, basicamente, desenhar? Quando escrevemos, seguimos uma lógica de desenho que tem como objetivo comunicar algo a alguém. E isso é exatamente o que um designer faz. Talvez por isso a Tipografia seja uma das áreas fundamentais do design. Criar e compor apenas com tipos (caracteres/letras) muitas vezes basta para criar um bom projeto gráfico, como nos logos abaixo, aonde a tipografia supre também o papel de símbolo: O caractere tipográfico muitas vezes transcende sua função linguística e, com poucos ajustes, se transforma realmente em um símbolo de identidade visual. Isso acontece nos exemplos abaixo, da banda 5PRAStANtAS, do cantautor e mágico Tato Fischer, da escola de música Groove e da bebida H2OH!. Indo além dos logos e do nicho editorial do design (diagramação de livros e revistas), os caracteres também dão vida a diversos outros projetos, como vemos a seguir na arte do CD do cantor Odair José, no cartaz de espetáculo do grupo AcordaVocal e na arte da peça de teatro Passei Hoje Corrigindo Ontem. A Tipografia realmente é um mundo à parte dentro do design e muitas vezes pode ser a solução em um projeto de comunicação visual! Para entrar em contato com este designer […]
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A marca de um país
O logotipo de um governo é coisa muito séria, mas será que é levado a sério mesmo?Posicionamentos políticos à parte, quando houve a recente mudança de governo em nosso país, me chamou muito a atenção o novo logotipo apresentado. Nos últimos anos, tivemos uma marca que buscava representar a diversidade de um povo (“um país de todos”), passamos para um re-design dessa marca (“patria educadora”) e hoje temos uma marca que escolheu uma certa neutralidade em termos de significado. Ainda assim, logo de cara, algo me incomodou nessa nova marca. Não é minha intenção aqui comentar as polêmicas que envolveram a nova marca (terapenas 22 estrelas, ter sido “escolhida” pelo filho de 7 anos do presidente ou o fato de ter sido criada por um publicitário e não um designer). Tudo isso vocês podem ver na internet.Quero me ater a uma questão que não vi em lugar algum e que até hoje me intriga. Veja abaixo as marcas dos 3 maiores partidos políticos do país. Alguma delas te chama atenção? Quando vi a nova marca do governo federal, não pude deixar de, imediatamente, pensar na marca do PSDB. Tentando passar longe do campo da “conspiração política” e me manter neutro, comecei […]
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Fazer design sem olhar a quem
A premissa do design é, sem dúvida, cumprir uma função de mercado (vender, representar ou promover algo) por meio de técnicas que nasceram no mundo das artes. Não há nada de errado nisso (claro, salvo alguns excessos). Essa luta eterna dentro do designer entre sua vocação artística e sua atuação corporativa é justamente a essência do ofício, estamos acostumados com isso. Mas, quando o design se presta a um objetivo mais social, a trégua se instala dentro do designer e, por um momento (ou um job), nos sentimos completamente no “lado claro da Força”. Foi o caso da criação da marca Escola das Mães, da prefeitura de Santos/SP. Encomendado pelo Instituto Tellus, o logotipo deveria representar um novo conceito de suporte às mães da cidade. Saiba mais sobre o projeto aqui. Um outro modo que encontrei de alimentar esse lado mais social do design foi fazer trabalhos para artistas de diversas áreas (música, teatro, dança…) que não possuem apoio financeiro (ou possuem muito pouco); os chamados artistas independentes. Com eles, escolhi praticar valores mais simbólicos e, assim, contribuir com a nossa cultura por meio do design. As artes abaixo são exemplos. Da esquerda pra direita, em ordem horária: 1) Cartaz para o Quanto Vale Um […]
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Botox de Logotipos
Já pensou se pudéssemos rejuvenescer nossa aparência quando quiséssemos? Logos podem (e devem) fazer isso! Quando e como, só um designer pode dizer. Muitas vezes, a mudança de um simples logotipo pode ser apenas o início de uma transformação muito maior, como foi o caso do redesign da marca da bebida H2OH!. O trabalho (do qual fiz parte) era um braço de um projeto de inovação feito na VRD Research e posteriormente influenciou a identidade da bebida em países como Argentina e Uruguai. Pra saber mais clique aqui. Posteriormente, a própria VRD Research decidiu fazer um redesign da sua marca e tive a felicidade de fazer parte do projeto novamente. Há casos onde o redesign é sutil, mas faz grande diferença na percepção da marca. Ajustes entre letras e mudanças de cor e de tipografia muitas vezes dão conta do recado. Tipografia, aliás, pode ser um ponto crucial na leitura da marca, como é o caso da banda Cinco Pras Tantas, que chegou a ser chamada de Spartanas antes de fazermos o redesign de seu logo. Para entrar em contato com este designer que vos fala, use o e-mail designcajueiro@gmail.com ou o tel/whats (11) 9762.80361. Obrigado e até a próxima! * Todos os exemplos mostrados nesse post são trabalhos feitos por […]
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