Reciclando designs
Um novo ano chegou e com ele aquele momento de renovar! Hora de limpar o armário, jogar fora aquilo não faz mais sentido guardar. Nessa limpeza, a gente sempre acaba achando algo que ainda pode servir pra alguém, mas tem coisa que é tão pessoal que não cabe doar. Como aquela velha fotografia ou, por exemplo, essa capa de disco que fiz para um concurso que comemorava 75 anos de vida do Erasmo Carlos. A capa não ganhou, mas ficou essa bonita arte no portfólio. Em design, é comum criarmos diversas artes até se chegar ao resultado que o cliente aprove. Algumas vezes, mesmo partindo de um briefing bem definido, os primeiros layoutsacabam sendo totalmente descartados e uma nova direção é tomada. Diferente do caso do Erasmo, alguns layouts podem vir a serem reaproveitados em outros projetos. Por exemplo: os logos abaixo, feitos para uma cervejaria, acabaram não sendo aprovados. Mas com poucas modificações poderiam muito bem servir para outros negócios que possuem a cerveja como produto. Obs: o nome da empresa foi ligeiramente modificado para respeitar a privacidade do cliente. Há também casos em que as artes não aproveitadas são menos específicas (ou menos óbvias) em seu significado e por isso apresentam possibilidades […]
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Meu site, minha vida
Na web, seu site é sua casa própria. Facebook, Instagram, Twitter… tudo é muito bonito. Mas nesses sites você é apenas o inquilino. Se o dono resolve vender, mudar, reformar, você não pode fazer nada. Mas no seu site não. Nele, você é o dono, é quem tem o controle total sobre tudo o que acontece por lá. Porém, de nada adianta ter um site só seu se você não sabe como manejá-lo. Já se foi o tempo quando era necessário contratar um webdesigner novamente a cada pequena modificação que você quer realizar. Hoje existem muitas ferramentas que possibilitam que mudanças sejam feitas sem a necessidade de se gastar dinheiro chamando alguém para fazê-las. Isso não quer dizer que o designer tornou-se desnecessário, muito pelo contrário. Ferramentas que anunciam serviços de sites “faça-você-mesmo” devem ser utilizadas com muita cautela. Afinal, apenas um designer vai saber projetar seu site, pensando na melhor harmonia entre cores e formas e no fluxo de informações que vai tornar o site simples e agradável de ser navegado. Quantas vezes você ficou procurando uma informação em um site mal diagramado? Nos sites que tenho criado, procuro utilizar ferramentas aonde o dono do site possa incluir ou modificar conteúdo quando desejar, sem […]
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MasterChef Gráfico
Separar os ingredientes, preparar, misturar, dosar, juntar. Parece coisa de culinária, mas é design. Por isso, não existe design sem pesquisa, sem experimentação. Se você pedir algum serviço para um designer e ele te entregar em poucas horas, desconfie. Esse cara simplesmente jogou um monte de ingredientes na frigideira, juntou com ovos e te entregou um omelete. Pode até ser gostoso, mas não dura, não marca, não impacta. Veja por exemplo a construção do logotipo da banda de samba-rock Bola de Meia. O briefing gerado na investigação dos pontos fortes do grupo apontou para o jogo de cintura, a malandragem e o espírito de união e camaradagem como sabores principais a serem destacados. A partir daí deu-se a busca pelos ingredientes que nos dariam esses sabores. A tipografia deu o tom de homenagem, a partir da capa do histórico álbum Ópera do Malandro, de Chico Buarque. O símbolo sintetizou o clássico esteriótipo do malandro, com seu terno branco e gravata vermelha. Por fim, o brasão arrematou a receita, com seu significado de grupo, time, união. A dosagem certa de cada ingrediente resultou no logotipo, que é utilizado pela banda desde 2007. Pense no petit gateau. Uma das sobremesas mais consumidas no mundo nada mais é […]
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Fazer design sem olhar a quem
A premissa do design é, sem dúvida, cumprir uma função de mercado (vender, representar ou promover algo) por meio de técnicas que nasceram no mundo das artes. Não há nada de errado nisso (claro, salvo alguns excessos). Essa luta eterna dentro do designer entre sua vocação artística e sua atuação corporativa é justamente a essência do ofício, estamos acostumados com isso. Mas, quando o design se presta a um objetivo mais social, a trégua se instala dentro do designer e, por um momento (ou um job), nos sentimos completamente no “lado claro da Força”. Foi o caso da criação da marca Escola das Mães, da prefeitura de Santos/SP. Encomendado pelo Instituto Tellus, o logotipo deveria representar um novo conceito de suporte às mães da cidade. Saiba mais sobre o projeto aqui. Um outro modo que encontrei de alimentar esse lado mais social do design foi fazer trabalhos para artistas de diversas áreas (música, teatro, dança…) que não possuem apoio financeiro (ou possuem muito pouco); os chamados artistas independentes. Com eles, escolhi praticar valores mais simbólicos e, assim, contribuir com a nossa cultura por meio do design. As artes abaixo são exemplos. Da esquerda pra direita, em ordem horária: 1) Cartaz para o Quanto Vale Um […]
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Equipe de um homem só?
No post anterior citei alguns trabalhos de “botox” de logotipos. Apesar de todos fazerem parte de meu portifólio, seria injusto não lembrar que, por trás de cada um deles, existe sempre um trabalho de equipe. O conceito de alguns deles, como os redesigns dos logos da bebida H2OH! e da VRD Research definiu-se através da troca de ideias de um time de profissionais (dentro da VRD) que, em harmonia, traçou os caminhos que resultaram no formato final das marcas. Outros, apesar de nascerem de um designer freelancer, solitário em seu pequeno home office, também usufruiram desse instigante debate de ideias que fortalece a criação. Mas como? No caso abaixo, da arte do álbum Dia 16, do cantor Odair José, essa troca foi feita entre o designer, o produtor musical e o próprio artista. Antes de partir para a criação, ouvimos as músicas e conversamos muito sobre o que seria o conceito do disco. De forma natural, fizemos um brainstorming muito produtivo, que resultou uma arte conceitual bastante elogiada no meio musical. Veja mais aqui. O mesmo caso ocorreu na produção do videoclipe Clichê dos 90, onde o conceito apresentado (que também nasceu da audição da obra musical) foi debatido junto com a própria banda e com […]
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Botox de Logotipos
Já pensou se pudéssemos rejuvenescer nossa aparência quando quiséssemos? Logos podem (e devem) fazer isso! Quando e como, só um designer pode dizer. Muitas vezes, a mudança de um simples logotipo pode ser apenas o início de uma transformação muito maior, como foi o caso do redesign da marca da bebida H2OH!. O trabalho (do qual fiz parte) era um braço de um projeto de inovação feito na VRD Research e posteriormente influenciou a identidade da bebida em países como Argentina e Uruguai. Pra saber mais clique aqui. Posteriormente, a própria VRD Research decidiu fazer um redesign da sua marca e tive a felicidade de fazer parte do projeto novamente. Há casos onde o redesign é sutil, mas faz grande diferença na percepção da marca. Ajustes entre letras e mudanças de cor e de tipografia muitas vezes dão conta do recado. Tipografia, aliás, pode ser um ponto crucial na leitura da marca, como é o caso da banda Cinco Pras Tantas, que chegou a ser chamada de Spartanas antes de fazermos o redesign de seu logo. Para entrar em contato com este designer que vos fala, use o e-mail designcajueiro@gmail.com ou o tel/whats (11) 9762.80361. Obrigado e até a próxima! * Todos os exemplos mostrados nesse post são trabalhos feitos por […]
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