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Da onde veio esse logo? #2

Logos. Como nascem? Como evoluem? Eles voam?

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01 – IT’S ONLY ROCK AND ROLL

Em 2014, a banda Phoenix Rocks me procurou para criar sua marca. O grupo, uma banda cover que toca clássicos do rock em bares e eventos, não tinha muito capital para investir e me pediu que criasse algo a partir de uma ideia simples: a união do rock com a imagem da fênix. Apesar desse briefing simples, eu já tinha tido a oportunidade de vê-los ao vivo e anotar minhas impressões, o que me ajudou a ir para a prancheta munido de um material mais rico e direcionado sobre a energia e as características da banda.


02 – O NASCIMENTO DA FÊNIX

Depois de mergulhar na mitologia da fênix e compilar várias imagens dela para referência, parti para o papel e comecei a me familiarizar com as nuances da ave. Após um tempo de transpiração criativa, a ideia de mesclar a fênix com um elemento musical me veio à mente e, depois de algumas tentativas, comecei a perceber que existia um caminho interessante ao misturar a criatura mitológica com o formato da clave de sol. O processo de tentativa/erro/aperfeiçoamento para chegar à forma final mesclou 3 técnicas: desenho à mão, ilustração vetorial e manipulação digital de imagens.

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03 – MAIS FÚRIA!!

Foram 3 fases de ajustes até o formato final. Durante esse processo, o maior desafio era manter visível a clave de sol no corpo da fênix frente aos anseios do cliente de uma imagem mais agressiva. A primeira entrega foi bem recebida pela banda, mas para alguns o desenho da ave ainda remetia mais a um cisne do que a uma fênix. Então, evoluí o desenho acrescentando pequenos signos de fogo (chamas) para compor a clave de sol. Ainda assim, foi solicitada mais agressividade ao desenho. Nesse ponto, a evolução se deu principalmente no sentido de deixar as asas mais pontiagudas e conferir ao lettering o mesmo tratamento.

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04 – SEMPRE HÁ UM CAMINHO CONCEITUAL

Nem sempre um projeto tem todas as condições ideais para acontecer. Muitas vezes, fatores como falta de tempo, capacidade de investimento e etc. impedem que uma busca de conceito mais profunda possa ocorrer antes da criação. Mesmo em casos assim, sempre é possível se buscar um norte anterior à fase de desenho e explorar conceitos inerentes, propostos por fatores como o próprio nome, a natureza do negócio, a intersecção entre eles, entre outros. Ao meu ver, essa prática confere ao produto final uma espécie de força e solidez que vai além de um simples desenho bonito. E você, o que acha?

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